Radiante (Alyson Noël)

Autor: Alyson Noel

Páginas: 174

Editora: Intrínseca

Riley Bloom é uma garota digamos, que normal e morreu drasticamente aos seus 12 anos. Mas isso não a impediu de ser aquela garota brincalhona e irônica. Sentindo muita falta do Plano Terreno, e se sentindo excluída do ‘pessoal’ de Aqui & Agora, é mandada como uma Apanhadora de Almas a “seu mundo”.

Ainda em Aqui & Agora ela conhece o bobão do Bodhi, com cabelos sebosos penteados e óculos enormes e ridículos; só que ele era bem mais do que ela imaginava, desprezava-o por completo, mas não sabia que era justamente ele quem poderia ajuda-la. Assim, ambos (mais o cachorrinho dela, Buttercup) partem para “apanhar almas”.

Comecei o livro sem aquela grande expectativa, sabe? Mas devo admitir que não me decepcionei, quer dizer, só um pouquinho. Sabe aqueles livros curtos, que você lê super-rápido? Esse é um dos... Com uma linguagem muito agradável, e é narrado pela protagonista, é uma leitura que te prende só no meiozinho do livro. O que na verdade, é que é sim um livro que prende, mas não daqueles que te deixa completamente louca pelo final... Riley é um personagem que eu achei muito bem construído e auto-confiante.

Riley não tem muita frescura, mas liga muito para o tipo de roupa na qual veste, ressaltando que ela pode materializar qualquer tipo de roupa, como quiser; e tem uma auto-confiança, que as vezes fica um pouco exagerado, mas nada demais.

Existe um boato pelo Aqui & Agora de que nunca, ninguém conseguiu trazer o famoso Menino Radiante, que assombra um castelo por aí. Daí a história corre nesse fato... Riley, Bodhi e Buttercup (adorei esse nome!) vão conseguir trazer o tal menino de 10 anos que assombra todos os turistas? Maaaaaais outra coisa que eu achei meio “hã?”; como é que mandam uma garota novata nesse meio de “apanhadora de almas” para um lugar onde há séculos ninguém conseguiu fazê-lo atravessar a ponte? Tudo bem que era um teste e tudo mais... mas... putz...

Eu iria a Londres!

 Lar de Robert Pattinson, Daniel Radcliffe, príncipes William e Harry, sem contar a banda favorita do meu pai, os Beatles (certo, tecnicamente eram de Liverpool, mas ainda assim era perto o suficiente para mim.).

                                                               Página 78

 Achei que os acontecimentos foram muito rápidos, e o final ficou meio sem nexo, pois foi muito fácil e muito rápido... A escritora poderia deixar os personagens embarcarem na aventura, por que tinha margem para isso. Pra falar a verdade, tinha muita chance de isto dar certo. Suponho que tudo aconteceu em cerca de um ou dois dias.

 Sempre li muito sobre a Alyson Noël, mas não sentia muita vontade de ler seus livros. Mas depois de Radiante, tenho certeza que outros virão! Fora que é uma saga, Riley Bloom. Devo dizer que fora todas estas coisas , Radiante é um livro maravilhoso, com um valor reflexivo, e fofinho também. Quem tiver oportunidade de ler, acredito que terá uma boa e leve aventura em mãos.

(ótimo)

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